Ramsés II (ou Ramsés, o Grande) foi um dos faraós da XIX dinastia egípcia e reinou, aproximadamente, entre 1279 a.C. e 1213 a.C. Seu reinado foi um dos mais notórios do Antigo Egito, com seu nome ressoando até os dias de hoje – sendo que uma parte de sua fama atual advém do romance Ramsés, escrito pelo egiptólogo Christian Jacq e lançado em 1995.
Em seus cinco livros (O filho da luz, O templo de milhões de anos, A batalha de Kadesh, A dama de Abu-Simbel e Sob a acácia do ocidente) Ramsés reconta a trajetória do Faraó Ramsés, o Grande, desde sua adolescência (antes de se tornar faraó) até a sua morte, no final do seu reinado. A história perpassa pelas provações enfrentadas pelo jovem Ramsés, seu casamento com Nefertari, as tentativas de seu irmão de tomar trono, a guerra com os hititas, traições de amigos e até a presença grega em seu território.
O autor, Christian Jacq, é egiptólogo, o que torna a ambientação do texto (especialmente quando falamos de hábitos locais e da localização dos fatos) bem confiável. Contudo, vale sempre lembrar que Ramsés é um romance fictício e, como tal, possui INÚMERAS diferenças com a realidade dos fatos da época.
A primeira grande diferença com a realidade é o intenso misticismo que permeia a história. Por diversas vezes os deuses interferem na trama da história e a magia é claramente utilizada como explicação de vários pontos (até mesmo com algumas sacadas que te fazem pensar “uhum, sei”). Outro ponto a ser destacado é o êxodo dos hebreus, que não aconteceu na época de Ramsés, o Grande, mas ainda assim é trazido como um elemento da história.
Apesar disso (ou talvez por isso), como fã de literatura fantástica e de história antiga, eu me apaixonei perdidamente pela série. Vale cada minuto de leitura
Um beijo e até a próxima.
Malu Chan